Da jaula de ferro à roda do hamster: notas de uma aula sobre Hartmut Rosa, aceleração social e sofrimento psíquico, por Gabriel Peters
Nossa vivência crônica da falta de tempo é quase sempre tomada como um desafio exclusivamente individual. A verdade, entretanto, é que ela tem uma origem sistêmica: um descompasso radical entre o ritmo do mundo social, de um lado, e o ritmo da existência de cada indivíduo, de outro.